sábado, 6 de novembro de 2010

Eu me encontrava inerte. Nada podia fazer. Era como se o mundo estivesse girando e eu não fizesse parte dele. Não tinha nada pior que aquilo. Eu me sentia inútil, triste e vazia. Faltava algo. Algo que preenchesse todo o vazio que insistia em fazer parte de mim. Sentia que tudo era em vão. Era como correr e não sair do lugar, falar e ser ignorada, chorar, enquanto as pessoas ao meu redor sorriam.
Eu sei que envolve uma complexidade de sentimentos. Mas é nessa complexidade que eu vivo.
Sabe aquela sensação de que a alma se separa do corpo ? Era exatamente isso. Minha alma se separava discretamente, de forma que não fosse notada. E meu corpo ? Permanecia ali, sem vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário